Infelizmente, após muitas pesquisas, não encontramos informações sobre economia, áreas preservadas, transporte e saneamento básico. Assim, não conseguimos concluir nosso projeto da forma que esperávamos.
CCJT
Infelizmente, após muitas pesquisas, não encontramos informações sobre economia, áreas preservadas, transporte e saneamento básico. Assim, não conseguimos concluir nosso projeto da forma que esperávamos.
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No Alto José do Pinho não há muitas áreas de lazer, existem mais áreas públicas como campinhos de futebol e basquete em quadras de concreto, e parquinhos com escorregos e gangorras, construídas pela prefeitura do Recife. Mesmo não havendo muitos lugares para sair, as crianças e jovens do bairro do Alto José do Pinho sempre estão pelas ruas, brincando.
Desde 5 de julho de 2010, iniciou uma nova colônia de férias do Centro Social Dom João Costa, com o objetivo de oferecer uma nova área de esporte e lazer de forma segura, combatendo a ociosidade e suas conseqüências na socialização de crianças com idade entre 7 e 11 anos através do desenvolvimento do gosto pelas atividades e movimentos, prevenindo-as contra as doenças degenerativas geradas pelo stress e a violência. Entre as atividades que serão desenvolvidas destacam-se cinema com pipoca, karaokê, jogos de quadra e tabuleiro, mímicas, boliche e outros.
A Nação do Maracatu Estrela Brilhante esteve sediada em três comunidades desde a sua origem em Recife. A primeira delas foi em Campo Grande (1906 a 1966), a segunda o Alto do Pascoal – Água Fria (1969 a 1990 aproximadamente) e a terceira desde 1993 em Casa Amarela (na comunidade de Padre Lemos até 1994, e a partir de 95, no Alto José do Pinho, até os dias de hoje). O fundador do Estrela Brilhante foi o Cosme Damião Tavares, conhecido por “Seu Cosmo” – “um homem negro, feito um africano” – natural de Igarassu, nascido na segunda metade do século XIX. Era pescador e veio residir em Recife com o propósito de negociar com a criação e venda de peixes, tendo falecido em 1955.
Após o falecimento de “Seu Cosmo”, o Maracatu Nação Estrela Brilhante continuou a participar do Carnaval do Recife, com a direção de sua esposa, Dona Assunção. Com sua ausência tornou-se cada vez mais difícil sobreviver aos obstáculos pelos quais passavam todos os maracatus na década de 60 (período de declínio das agremiações carnavalescas, por conta da falta de recursos financeiros, frutos da queda do poder aquisitivo, principalmente nas camadas populares).
Poucos anos depois, por volta de 1969/1970, o Estrela Brilhante passou para a comunidade do Alto do Pascoal. A partir de 73, após ter passado por um período de estabilização em sua nova comunidade, recebe como rainha a yahlorixá Maria Madalena, que aos poucos, com sua forte personalidade, passou a liderar a Nação e conquistar com seu carisma a opinião pública, pois todos queriam vê-la em desfiles pelas ruas do Recife.No início dos anos 90, estando o Sr. José Martins de Albuquerque, já idoso e doente, sem recursos para manter a agremiação, por sua vez repassou-a para o Sr. Lourenço Molla.
Este artista plástico e carnavalesco, acompanhado por um número considerável de pessoas vindas do Leão Coroado, da Escola de Samba Gigante do Samba e de outros grupos populares da comunidade, reiniciam em 1993 no bairro de Casa Amarela (na comunidade de Padre lemos até 1994) uma nova fase de vida para o Estrela Brilhante.Até que depois do carnaval de 1995, o Estrela Brilhante passou a ser presidido pela atual rainha Marivalda Maria dos Santos, tendo como sede a sua própria casa, no Alto José do Pinho. Juntamente com o babalorixá e rei do maracatu, Jorge de Xangô, ela vai de forma vigorosa retomando antigos costumes.
A Rainha Marivalda com uma postura séria, retoma as raízes do Estrela Brilhante com a ajuda de pessoas que detém o conhecimento a respeito do passado histórico e religioso da Nação Estrela Brilhante.Desde então o Estrela Brilhante vem conquistando a admiração e o respeito do público pernambucano com seu batuque contagiante e inigualável, guiado pelo Mestre Walter; o carisma e a força da Rainha Dona Marivalda e os esforços apaixonados de toda uma Nação que se orgulha de ser ESTRELA BRILAHNTE!
E eis que, pouco a pouco, de show em show, a cidade vai tomando conhecimento de um negro que lidera uma banda punk no subúrbio de Recife. Do guitarrista que, na falta de grana para comprar seu instrumento, resolve fabricar sua própria guitarra. E do baterista que, fã do rock inglês dos anos 1980, achava que estava apenas quebrando o galho assumindo as baquetas do Devotos do Ódio, enquanto, entre um atendimento e outro no seu trampo de agente de saúde, seguia o conselho de seu professor de Conservatório: ir aos sebos comprar discos de jazz para assimilar a lição dos mestres.
O que você escutará neste "Devotos - 20 anos ao vivo" é uma síntese da trajetória da banda, que jamais soube (nem quis saber) separar a música de suas ações sociais, culminando, em 2002, com o lançamento da Ong Alto-Falante, cuja rádio, de mesmo nome, é o principal catalisador entre a população do bairro e a conscientização de cidadania de seus moradores.
O show, realizado no Alto José do Pinho, em 22 de setembro de 2008, registra o que o trio fez de "AgoraTá Valendo" (1997) até "Flores Com Espinhos Para o Rei" (2006). Contou as participações especiais de Lirinha (Cordel do Fogo Encantado) que canta em "Dança das Almas" e, generoso, topa fazer uma versão punk para sua "A Matadeira"; de Adilson Ronona, ( Matalanamão) e Adriano Leão (Dogma) em “Sociedade Alternativa”; de Clemente (Inocentes) em “Alien” e “Brincando do Jeito Que Dá” e do afoxé Ilê de Egbá, em "Mas Eu Insisto". E, evidentemente, do público, que subiu e lotou o morro para celebrar com a banda: punks, jornalistas, fotógrafos, gente das classes A, B, C e outras, pessoas de vários pontos do país comungando com o trio ao som dos três acordes que ganharam uma identidade tão bem delineada nas mãos de Cannibal, Neilton e Celo.
Texto retirado do site :http://www.devotos.com.br/release.html